A respiração oral na infância não é apenas um hábito – é um sinal de adaptação que remodela estruturas craniofaciais em desenvolvimento. A avaliação radiológica precoce revela esta cascata de alterações antes que se consolidem irreversivelmente.

Padrões esqueléticos decorrentes da respiração oral:

– Dimensão vertical aumentada: O padrão hiperdivergente se estabelece progressivamente, com rotação mandibular horária e alongamento da altura facial anteroinferior. Os exames por imagem, capturam essas proporções em desenvolvimento, permitindo intervenção antes da consolidação esquelética.

– Atresia maxilar compensatória: A postura baixa e anteriorizada da língua resulta em déficit de estímulo para o desenvolvimento transversal da maxila. A documentação adequada revela a progressão desta atresia e suas consequências na erupção dentária.

– Alterações da via aérea superior: O espaço nasofaríngeo reduzido, frequentemente associado à hipertrofia adenoideana, é claramente identificado através do diagnóstico por imagem, estabelecendo a correlação entre obstrução e compensação esquelética.

Na DATA X, compreendemos que cada caso de respiração oral possui suas particularidades anatômicas. Solicite diagnósticos por imagem para respiradores orais precocemente. Quanto antes identificarmos os padrões, menor será a necessidade de intervenções invasivas futuras.