A radiografia panorâmica é um exame importante para avaliações gerais, como visualização da posição dentária, anomalias ósseas e lesões extensas.
Mas quando o objetivo é obter medidas precisas, ela não é a técnica mais adequada.
E isso acontece por uma combinação de fatores técnicos e anatômicos.
Entenda mais:
– Distorção geométrica:
O feixe de raios X em arco, característico da panorâmica, gera alongamento ou encurtamento das estruturas — e distorções horizontais e verticais.
– Fatores do equipamento:
Por ser uma imagem bidimensional, captada em movimento, qualquer variação na calibração ou configuração afeta a proporcionalidade.
– Fatores anatômicos do paciente:
A curvatura do arco, a posição mandibular e até pequenos movimentos durante o exame interferem na projeção da imagem.
– Limitações do software:
Mesmo com visualização digital, o software da panorâmica não é calibrado para fornecer medidas reais — e a ampliação varia entre as regiões da imagem.
Para medições confiáveis, como planejamento de implantes ou avaliação de volume ósseo, o ideal é utilizar tomografias computadorizadas (CBCT) ou, em alguns casos, radiografias periapicais com régua de referência.
Na DATA X, indicamos a técnica adequada para cada finalidade clínica — e entregamos a imagem com qualidade e critério.
Se a pergunta for:
“Posso medir na panorâmica?”
A resposta é:
Você pode ver muito. Mas não pode medir com precisão.