As assimetrias mandibulares, por vezes sutis e outras evidentes, requerem uma abordagem diagnóstica que ultrapassa as limitações das radiografias convencionais.
A tomografia computadorizada é indispensável não apenas para a detecção dessas irregularidades, mas também para o planejamento detalhado e a execução de intervenções corretivas.
A tomografia oferece uma visão tridimensional da estrutura óssea, permitindo aos dentistas visualizarem desvios, medir diferenças de volume e compreender a relação complexa entre a mandíbula e as demais estruturas faciais. Sem este exame, os procedimentos de correção podem não ser suficientemente precisos, o que potencialmente leva a resultados subótimos e a necessidade de retratamento.
Além disso, a tomografia facilita a identificação de patologias associadas que podem estar contribuindo para a assimetria, como diferenças no crescimento ósseo, anomalias dentárias ou sequelas de traumas anteriores. Ao integrar esses dados precisos ao plano de tratamento, o dentista pode antecipar desafios, escolher técnicas cirúrgicas mais adequadas e comunicar de forma mais eficaz as expectativas e possíveis resultados ao paciente.
Ignorar a contribuição da tomografia em casos de assimetrias mandibulares pode não só comprometer a qualidade do cuidado oferecido, mas também a satisfação e segurança do paciente.
